domingo, 16 de agosto de 2009

Sal ...

Já consigo enxergar as cores novamente
Agora tudo é mais claro para mim
Os carros, as flores
A partir desse momento eu volto a respirar
Quem me conhece sabe que ando muito vivo.
Já passei por ruas, túneis, bifurcações
Mas agora eu percebi que você não passa de um espaço aberto pela multidão
Eu não vou mais lhe procurar, o meu caminho é um só e eu preciso seguir
Atento, em frente, distante de tudo que possa me levar ao mal.
Eu vou seguindo além dos arranhões
Colocando sal nas feridas e esperando o tempo que o tempo demora para curar.


Com movimentos rápidos, eu posso desinventar
Mágica para os seus olhos, mas distante das suas mãos.


Mas você vai sumindo
desaparecendo como foto velha
perdendo a cor.
Se olhe no espelho, meu amigo
ainda há muito tempo pra você brilhar.

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