quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Por vezes chegamos a conclusões interessantes, quando já vivemos tanto e achamos que sabemos quase tudo sobre a vida e o amor, mas é justamente quando vemos que não sabemos quase nada, pois o amor é um vírus para o qual não há antídoto, e que pega qualquer pessoa, mesmo que esteja prevenida, e contamina mesmo, e como a cura é difícil. Na verdade, a respeito do amor, o máximo que conseguimos saber, é que nada sabemos, pois é uma questão muito subjetiva.
Amor, na verdade, se é que se conhece algo sobre ele, é encontrar em alguém tudo aquilo que faça feliz, é sentir-se bem na presença desse alguém, e na verdade, não precisa haver a presença física. Pode ser até por telefone, ou mesmo na net. Pode ser virtual ou real. O importante, é aceitar os defeitos desse alguém, é querer tudo compartilhar, seja os momentos felizes ou os tristes, é ficar pensando sempre nessa pessoa, é sentir -se triste de verdade quando algo ruim lhe acontece, é estar em uma grande festa e não ver graça em nada, apenas porque a pessoa amada não está ao seu lado. É adormecer pensando nela, e acordar com o primeiro pensamento voltado para ela é pedir todos os dias na suas preces pelo bem estar desse alguém tão amado.
É a vontade de estar sempre bem, de se arrumar, de sentir-se mais jovem, de ver beleza em tudo e em todas as criaturas, é fazer amor e se entregar de corpo e alma como se aquele momento fosse sagrado e poder transcender seus limites físicos. Isso não é nenhuma novidade, pois todo mundo sabe, ou pelo menos aqueles que amam, ou que um dia amaram o sabem, pois, na realidade, o amor não se define. Sentimos, ou não sentimos. Amamos ou não amamos. Temos, ou não temos a capacidade de amar, mesmo não sabendo exatamente o que é isso...
Percebemos que ele se manifesta, com o interesse que passamos a ter por determinada pessoa, com a preocupação que ela possa nos trazer de alguma forma, como por exemplo, a preocupação de querer estar ao seu lado sempre que possível, e fazemos de tudo para que isso aconteça. É quando percebemos que esse alguém começa a ocupar por demais nosso pensamento.
Quando se ama alguém de verdade, nos entregamos de corpo e alma, mas se por alguma razão, o amor deixar de existir, pode ficar o respeito, pode restar uma amizade, um companheirismo, depois de uma vida juntos. Se isso não acontecer, o melhor mesmo seria um afastamento, antes que surjam desentendimentos. Mas isto deverá ser muito bem pensado e resolvido, pois por vezes, o amor pode esfriar com a convivência, ou com problemas que surgem durante a vida, mas sempre estará lá enraizado, pronto a eclodir novamente, se não permitirmos que ele feneça. Esse é o ponto crucial. Não permitir que um sentimento de amor e carinho, seja substituído por brigas e discussões. Diálogo é a melhor maneira para se dirimir dúvidas.
Por vezes uma união desgastada faz nascer num dos parceiros o desejo de um romance especial, daqueles sempre sonhados, e nem sempre realizados. É preciso muito ponderar antes de se tomar atitudes definitivas, e sempre poderá valer a pena pelo menos tentar redescobrir e reacender aquela velha chama.
E essa chama, novamente ateada, pode eclodir num delicioso incêndio, que irá aquecer a vida novamente.
O amor sempre merece uma nova chance.
E assim, sempre teremos UM LINDO DIA.

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