" Segredos , gracejos , verdades , mentiras-reais e ficticias , sons , lugares , idas e vindas, amores e desafetos ..." Querem mais o que ?
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Manual d'um Poeta
Uma linguagem que corte o fôlego. Rasante, talhante, cortante. Essa deve ser a linguagem do poeta.
Linguagem de aços exatos, de relâmpagos afiados, de agudos incansáveis, de navalhas reluzentes.
Uma dentadura que triture o eu-tu-ele-nós-vós-eles.
Um vento de punhais que desonre as famílias, os templos, as bibliotecas, os cárceres, os bordéis, os colégios, os manicômios, as fábricas, as academias, os cartórios, as delegacias, os bancos, as amizades, as tabernas, a revolução, a caridade, a justiça, as crenças, os erros, a esperança, as verdades... a verdade!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário