domingo, 6 de dezembro de 2009

Garota rio doce / maranguape

Eu vim aqui saber
Se você ainda vive essa vidinha banal.
Estou de volta mas considero
Uma afronta, uma ofensa não te encontrar.

Essa visita tem consistência.
É mais sólida do que o tempo que já passou.



Essa roubada é só pra saber
Se você ainda fez graça
Ao não me responder.
Eu já falei, só quero entender.
Não aceito vírgula nem ponto final.
Essa visita é tão consistente.
Muito, muito mais sólida do que aquilo que já passou.

E como eu sei que a nossa conversa
Não passa se uma falsa pormessa,
E por eu ter andado distante
Não te encontro mais aqui.


Eu peço a palavra.
Nunca quis lhe obrigar
A ser alguém desiludido
Sem nenhuma compaixão.
.

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