terça-feira, 5 de outubro de 2010

A mensageira dos anjos
Com seu cabelo lilás
Aperreava os demônuios
Que habitam as catedrais
Do meu peito de menino

A deusa mãe da preguiça
Falava tão devagar
Era o sussurro da brisa
Era o balanço do mar

Como uma estrela cadente
Entrou na minha morada
Bebeu da minha saliva
Saiu e não disse nada

E eu fiquei sem demônios
Um anjo torto marcado
No céu da boca, no peito
No meu corpo tatuado

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